O projeto de expansão concessionado por 30 anos à PSA (Port of Singapore Authority) torna o Porto de Sines o primeiro a contribuir ativamente para a sua própria submersão. Com a subida iminente do nível do mar devido ao aquecimento global, muitos podem considerar este megaprojeto contra os interesses estratégicos e a segurança nacional.
Mas apesar das reservas levantadas por alguns peritos locais em terrorismo suicida, o megaprojeto, situado em região protegida de parque natural, é parte do Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas (2014-2020) do governo português. Sendo o comércio em contentores a forma mais poluidora de transporte marítimo, e o comércio marítimo internacional responsável por 3% das emissões globais de CO2, o terminal de contentores do Porto de Sines (Terminal XXI) planeia aumentar a sua capacidade para 3 milhões de contentores-padrão (TEUs) por ano, já em 2019.
A ameaça deste projeto para a sua própria existência a médio-longo prazo poderá intrigar os académicos que estudam o tema, motivando quiçá paradigmas capazes de entender um novo tipo de terrorismo suicida oficial, que na sua missão de terror se sacrifica a si mesmo pela causa maior de lixar o planeta.
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Se aprecias os esforços do Porto de Sines para lixar o planeta, vota em baixo. Aqui estão os outros candidatos:
- Galp Energia: Confiando na Natureza
- Partex Oil & Gas: Extrativismo, mas humanitário
- Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia: Crise político-psicótica
- Portocel Soporcel: Exploração sustentável da floresta
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