P: O que vai acontecer, exactamente?
R: Vamos “visitar” algumas das empresas que andam a ganhar dinheiro à custa da destruição do clima. Como em qualquer outro “passeio”, queremos entrar nos seus escritórios, fazer perguntas sobre o seu trabalho e observar o ambiente em que trabalham para lixar o planeta.
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P: Isto é legal?
R: Entrar em escritórios, sucursais ou galerias de empresas é legal. Estes são espaços privados de utilização pública (ao contrário, por exemplo, de uma residência privada). Eles podem não gostar de nos ter lá dentro, mas teremos de ver o que acontece.
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P: Isto é perigoso?
R: As alterações climáticas são muito perigosas, sim. Ah, espera, estás a falar do passeio? Nada que se compare. Ainda assim, vamos tentar garantir que ninguém arrisca mais do que aquilo a que está dispost@ e que temos apoio para lidar com as possíveis consequências durante e depois do passeio.
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P: Que empresas vamos visitar?
R: Está aqui o mapa
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P: Como escolheram as empresas?
R: Há razões específicas para cada uma, que vamos explicar durante o passeio.
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P: Há problema em chegar atrasado?
R: Por favor venham a horas. Antes do início do passeio vamos dar alguma informação práctica que pode ser útil.
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P: Quanto tempo vai demorar o passeio?
R: O percurso demora cerca de meia hora, sem contar com as visitas às empresas. Se tod@s chegarem a tempo, esperamos acabar em cerca de duas horas. Mas é difícil prever exactamente.
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P: É preciso pagar?
R: Não, mas se calhar podemos pedir patrocínio às empresas! Estamos a fazer algum tipo de publicidade, não é? De qualquer maneira, é só aparecer e trazer um(a) amig@. Já andamos a pagar demasiado pela crise das alterações climáticas, é tempo de fazermos as empresas a pagar.
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P: Vai haver mais passeios?
R: Depende de como correr este. Estamos muito entusiasmad@s com a ideia e gostaríamos muito de a repetir noutros contextos e momentos, mas primeiro queremos experimentar.
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P: Como me posso manter informad@ sobre estas acções?
R: Subscreve o nosso blog. Vai à nossa página no Facebook e procura os eventos. Depois, há muitas outras acções organizadas por outros grupos, que podes descobrir seguindo meios de comunicação alternativos como a Guilhotina.info, o Jornal Mapa e a Indymedia.
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P: Depois dizem como correu?
R: Sim, mas ainda não sabemos se vai ser um vídeo ou só umas fotos.
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P: Mas a sério, porque é que estão a fazer isto?
R: As empresas e os governos já passaram as linhas vermelhas de um planeta habitável. 2015 foi o ano mais quente alguma vez registado, tal como o foram os meses de Janeiro e Fevereiro deste ano. Desde a subida do nível do mar até à ocorrência de tempestades extremas, as alterações climáticas estão a acontecer agora e a necessidade de agir nunca foi tão urgente. Queremos introduzir e normalizar a desobediência civil como parte da luta pela justiça climática.