Climáximo vem lembrar que já existe parecer negativo sobre o estudo de impacto ambiental para os furos de gás na zona centro: chama-se ciência climática
Depois de duas rondas de consulta pública, a Agência Portuguesa do Ambiente decidiu exigir que sejam realizados estudos de impacto ambiental para os furos de petróleo e gás em Batalha e Pombal. Apesar do parlamento ter aprovado uma recomendação o cancelamento destes contratos, a concessionária Australis Oil & Gas tem ainda a obrigação de fazer o primeiro furo de sondagem em 2019.
Contudo, a ciência climática existe e diz-nos que as infraestruturas já existentes de combustíveis fósseis são mais do que suficientes para nos empurrar para o abismo climático causado pelo aquecimento global. Isto significa que, para nos mantermos num planeta habitável, temos de encerrar infraestruturas de combustíveis fósseis em vez de ponderar sobre a possibilidade de abrir novas.
O Climáximo, coletivo pela justiça climática, alerta: um estudo de impacto ambiental é sem dúvida necessário; só que ele já existe, chama-se ciência climática, e foi adotado pelo Acordo de Paris com a meta de limitar o aquecimento global a 1.5ºC-2ºC até ao fim deste século.
O Climáximo denuncia a insistência das empresas petrolíferas e dos governos em destruir o planeta, e promete realizar ações para combater estas políticas, por isso convoca para a participação no acampamento de ação contra gás fóssil e pela justiça climática, Camp in Gás, a ser realizado no verão de 2019.
Climáximo
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