Os espaços no Camp-in-Gás

No fim de semana passado, estivemos em Bajouca para uma assembleia aberta do Camp-in-Gás. Aproveitámos para mostrar-te o espaço maravilhoso da ABAD onde o acampamento vai acontecer.

Se gostarias de ajudar o acampamento, aparece num dos eventos benefit nestas semanas e traz amigas e amigos. 🙂

Outras informações:


Marielle Franco

No Palco Marielle Franco: Festa de Abertura, Programa Cultural, Festa de Encerramento

Activista brasileira, socióloga, política, feminista e defensora dos direitos humanos, Marielle nasceu em 1979 numa favela do Complexo da Maré, nos arredores do Rio de Janeiro. Já desde 2000 que Marielle era uma ávida defensora dos direitos humanos, por ter presenciado a morte de uma amiga no Complexo da Maré. Em 2016, foi eleita vereadora da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro numa vitória esmagadora. Isto permitiu-lhe fazer-se ouvir com outro impacto na luta pelas suas causas. A 14 de Março de 2018 foi assassinada na rua, com três tiros na cabeça e um no pescoço.
#mariellepresente


Greta Thunberg

No Salão Greta Thunberg: Plenários

Greta é uma activista adolescente e sueca, de 16 anos, que ficou conhecida a nível mundial por ter iniciado um movimento estudantil sem precedentes pela justiça climática. Começou com a sua acção individual de fazer greve às aulas todas as sextas-feiras, colocando-se em frente ao parlamento sueco nas horas em que deveria estar nas aulas e com algumas inscrições alusivas à situação ambiental que o mundo vive. Conseguiu fazer-se ouvir, claramente, e alunas e alunos pelo mundo inteiro têm organizado várias greves estudantis mundiais pelo clima.


Berta Cáceres

No Espaço Berta Cáceres: Que floresta num mundo mais quente e seco?, Movimento anti-nuclear português: contributos e notas históricas; Clima e (in)justiça social: um sociodrama; Formação de Acção

Berta foi uma activista hondurenha, nascida em 1973 no seio do grupo étnico mesoamericano Lenca, em La Esperanza, nas Honduras. Ela foi uma ferverosa activista ambiental, líder indígena do seu povo, os Lenca, e co-fundadora do Conselho de Populares e Organizações Indígenas das Honduras (CPOINH). Em 2015, ela ganhou o Prémio Goldman do Meio Ambiente por ter liderado uma campanha que, com sucesso, impediu a construção da Barragem Água Zarca no Rio Gualcarque. Foi assassinada a 2 de Março de 2016 em sua casa, depois de durante anos ter já recebido inúmeras ameaças de morte.


Samir Flores

No Espaço Samir Flores: Plantas para comer e tratar; Intro Compostagem: regeneração natural contra a morte dos solos; Introdução à desobediência civil; Espaço aberto

 

Samir Flores Soberanes, foi um camponês indígena mexicano, de origem Nahuatl, que se tornou um activista e comunicador. Ele fundou a rádio local da sua zona, Amilcingo, onde era o principal comunicador, em espanhol e na sua língua de origem, o nawátl. A sua principal luta activista consistiu em tentar impedir o Projecto Integral Morelos, que contemplava sobretudo a implementação de duas centrais termoeléctricas e a construção de um gasoduto para abastecer o centro do país com energia de origem fóssil. Para tal, Samir juntou-se à Assembleia Permanente dos Povos de Morelos onde, entre outras coisas, confrontou verbalmente o chefe do governo central do estado de Morelos (ironicamente chamado de Hugo Erik Flores). Foi assassinado à porta da sua casa a 20 de Fevereiro de 2019 por assassinos cuja identidade e rasto são desconhecidos.


Fernando Pereira

No Espaço Fernando Pereira: Carpintaria e restauro do espaço; Crise climática: A nossa casa está a arder; Escrever a Natureza

 

Fernando foi um activista nascido em Portugal (em Chaves), em 1950, mas que se mudou para a Holanda para fugir ao serviço militar obrigatório e à guerra que assolava as colónias portuguesas durante a sua juventude. Trabalhou como fotógrafo do jornal diário de Amesterdão De Waarheid (“A Verdade”) e começou a interessar-se pela conservação da natureza e por campanhas anti-nucleares. Assim, juntou-se à Greenpeace em 1982. Corria o ano de 1985 e, numa das viagens que fazia como fotógrafo e como activista, a bordo do navio Rainbow Warrior, da Greenpeace, que foi alegadamente bombardeado pelos serviços secretos franceses. Parte da tripulação salvou-se, mas não foi o caso de Fernando Pereira, que se afundou com o navio a 10 de Julho daquele ano.

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