O Climáximo, através da Campanha ATERRA, foi dar óptimas notícias ao Sr. Ministro das Finanças, Mário Centeno, no Ministério das Finanças, dado o eventual colapso do projecto de catástrofe climática do Aeroporto do Montijo. Deste modo, o Estado português não terá que suportar os encargos com a sua construção, podendo finalmente investir na transição energética.
O Climáximo foi entregar uma boa nova ao Ministro das Finanças, na forma de um cheque, correspondente ao Aeroporto do Montijo. O valor não é especificado, tal como os custos do Estado para a sua construção também não o são, uma vez que o governo revela uma certa tendência em ocultar os encargos públicos em parcerias público-privadas. No entanto, partimos do princípio que todo o dinheiro usado na transição energética será bem-vindo.
Sob pena de desvios orçamentais, o Ministério das Finanças teima em insistir no garrote orçamental, não permitindo que haja espaço para solucionar os verdadeiros desafios públicos. Garrote este que, curiosamente, desaparece quando se trata de resgatar bancos ou alavancar negócios corporativos – como o novo Aeroporto do Montijo. A eventual metamorfose deste projecto para um hidroporto, dada a futura subida do nível das águas do mar, a destruição de ecossistemas e, claro, as incontornáveis emissões de gases com efeito de estufa, aceleram a caminhada para o colapso climático. É por isso que o aeroporto do Montijo é um projecto que, simplesmente, não será concretizado.
Posto isto, o Climáximo reivindica que as poupanças arrecadadas com o iminente término do projecto do Aeroporto do Montijo sejam investidas em Empregos para o Clima. Isto criará uma iniciativa pública massiva de energia renovável, acompanhada de uma requalificação profissional dos trabalhadores dos sectores poluentes e de uma maior aposta na ferrovia, oferecendo assim uma alternativa ao transporte aéreo.
Magnífico!! Grande iniciativa e entrada!
Magnífico!! Grande iniciativa e grandes entradas e saídas!