A Galp é o actor principal baseado em Portugal na destruição do planeta e na crise climática.
A Galp tem duas refinarias no top 10 das empresas mais poluidoras em Portugal (Sines e Matosinhos) e teve uma concessão de exploração de petróleo na Costa Alentejana, cancelada em 2019 devido à forte contestação popular.
A Galp tem projectos de combustíveis fósseis em 11 países e quatro continentes, com as multinacionais mais corruptas e destrutivas da história, como Exxon, ENI, China National Petroleum Corporation (CNPC), Petrobras, Shell, Chevron e Total.
A Galp aposta no greenwashing, com um falso discurso de transição energética, vendendo o gás fóssil como verde.
A Galp é um actor principal da política portuguesa, muito mais estável e importante que qualquer instituição estatal ou partido político, com ligações orgânicas a nível internacional, demonstradas várias vezes nos múltiplos casos de portas giratórias e em escândalos como o Galpgate.
A Galp é um símbolo de extractivismo em Portugal, não só em termos ambientais mas também em termos sociais.
A Galp é a continuação do CO2lonialismo português. Em Moçambique, a exploração de gás na província de Cabo Delgado está a expulsar comunidades locais para construção das infraestruturas de apoio às operações no mar, com apoio do exército estatal e de empresas de segurança da Rússia, África do Sul e dos EUA.
A Galp tem de cair.
A Galp não só tem de cair, mas também tem de pagar pela crise climática e pelas violações de direitos humanos que causou ou alimentou.
A economia fóssil tem de cair.
O capitalismo tem de cair.
Nós, os 99% que sofremos com as políticas de máximo lucro em detrimento da vida e bem-estar das pessoas e do planeta, da sobrevivência da Humanidade, somos os únicos que podem deter as grandes empresas que nos conduzem ao abismo. Se não o fizermos, ninguém mais nos irá resgatar da crise climática. Nós somos aqueles de quem estávamos à espera!
A Galp tem de cair. Nós podemos parar a Galp. Nós vamos parar a Galp. A Galp VAI cair!
Vamos contestar a Assembleia Geral Anual dos Accionistas 2020, no dia 24 de Abril, na sede da Galp. Para organizarmos esta acção, teremos uma Assembleia Aberta no dia 13 de Março, no Jardim Dom Luís (ao lado do Mercado da Ribeira, Cais do Sodré, Lisboa), pelas 19h. Vem planear a queda da Galp connosco!