Este episódio é, em maior parte, dedicado ao estado da indústria petrolífera e portanto à acção Galp Must Fall que acontecer no dia 24 de Abril, dia da assembleia dos accionistas da Galp.
Quarentena Climática #10 – Galp Must Fall! / A Galp tem de cair! | Porque é preciso:
– DESMANTELAR A GALP por todos os meios legais, económicos e políticos necessários
– Assegurar uma TRANSIÇÃO JUSTA para os trabalhadores da indústria fóssil
– Garantir REPARAÇÕES para comunidades e ecossistemas afectados
– Construir uma DEMOCRACIA ENERGÉTICA pública e 100% renovável para todas as pessoas
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Não Alimente os Monstros #10 – Recibos Verdes só recebem em maio e abaixo do limiar da pobreza | Quem trabalha a recibo verde e foi despedido ou deixou de receber só pôde inscrever-se para receber apoio no dia 1 de Abril, não sabe se irá receber porque as regras não estão definidas e receberá no máximo 438,81€, abaixo do limiar da pobreza. O governo alimenta o monstro da injustiça sobre trabalhador@s precári@s, até neste momento.
Vizinho do lado #2 – Resposta do SIEAP à precariedade social e transição energética justa | No segmento do Vizinho do Lado temos connosco Vitor Franco do SIEAP (Sindicato de Indústrias, Energias e Águas de Portugal) para sabermos mais sobre o combate à precariedade e as respostas dadas por este Sindicato à desproteção laboral dos e das trabalhadoras. Não percam este episódio onde conversamos sobre a opressão dos e das trabalhadoras dentro das empresas, a necessidade da organização sindical e de uma solução coletiva face à onda de despedimentos que se exacerba com a crise do coronavírus, o papel dos sindicatos e a importância de uma aliança social entre organizações sindicais e movimentos sociais para uma transição energética justa, a necessidade de uma forte intervenção do SIEAP na proteção dos e das trabalhadoras da central termoeléctrica de Sines, a importância do empoderamento dos jovens para uma transformação social e muito mais!
Temos ainda duas leituras sobre este tema:
O Estado vai resgatar empresas. De que forma? Para quê? – João Reis
A crise desencadeada pelo COVID-19 está a forçar uma intervenção do Estado na economia. Esta intervenção pode seguir vários caminhos. Num extremo uma intervenção na economia que se ambicione ser uma intervenção cirúrgica, mantendo a agenda do lucro, da exploração e do colapso climático. No outro extremo uma agenda pela Justiça Climática, que privilegie as verdadeiras necessidades das pessoas, justiça social e um planeta viável. Para o segundo, uma agenda de nacionalizações que permita uma reconfiguração da economia é um passo essencial.
Agora é o momento certo para arrancar a transição justa, criando programas de formação profissional nas renováveis para os sectores de combustíveis fósseis, em vez de layoffs e férias impostas.
Estado de Emergência Climática #10 – Qual é o estado da Indústria Petrolífera | Estado de Emergência Climática hoje sobre a guerra dos preços e a indústria do petróleo e gás e a recuperação de ecossistemas degradados na Grande Barreira de Coral.