Numa situação de emergência social para milhões de pessoas em Portugal, movimentos de combate à precariedade, pelo direito à habitação, feministas e pela justiça climática lançam manifestação pública no próximo dia 6 de Junho, exigindo um programa massivo de empregos públicos para salvar pessoas e clima, num contexto de desemprego e falta generalizada de rendimento, em particular nas camadas mais afectadas pela crise do Covid19.
Movimentos mobilizam-se para organizar uma manifestação no próximo dia 6 de Junho, exigindo planos reais e apoios reais para milhões de pessoas, com a criação de apoios de emergência em áreas base como a Saúde, a Educação, a alimentação, a energia, a água, a habitação e as discriminações. Perante uma crise sem paralelo histórico, o resgate feito às empresas e os lucros colide directamente com a necessidade de resgatar as pessoas numa situação de urgência por falta de rendimentos e perspectivas.
Num momento em que os Estados por todo o mundo estão a intervir directamente na economia, é urgente que essa intervenção permita construir uma resposta social, laboral e de investimento público histórico para construir uma nova economia, baseada nos cuidados essenciais que esta quarentena forçada tornou centrais para as nossas vidas, e que responda simultaneamente à crise climática que continua sobre nós.
Este protesto reconhece a necessidade uma expressão popular e de rua, com a afirmação e exigência de um resgate social ao invés do resgate que visa apenas o regresso a um “Business as Usual” do capitalismo, que já era uma crise civilizacional. Não podem continuar a ser tomadas decisões essenciais para o nosso futuro colectivo sem participação popular – a política e a democracia não foram postas na gaveta.
Manifesto: Resgatar o Futuro, Não o Lucro.
Mais informações e a lista dos subscritores: www.resgatarofuturo.pt
Está convocatória devia incluir passoas individuais e não apenas organizações.