Estamos agora a entrar numa nova fase pandémica – os choques das normalidades. Estamos a assistir às contradições internas e aos confrontos entre as tentativas de voltar à normalidade sanitária, à normalidade económica e à normalidade social. Cada uma destas tem as suas incertezas e todas são puxadas por diversos interesses (privados e públicos) em sentidos diferentes.
Recusamo-nos a meramente assistir a esta contestação: assumimos a responsabilidade histórica de fazer parte activa dela, para construir um futuro colectivo.
É preciso uma perspectiva clara de justiça social e climática que ponha no centro os serviços públicos e os direitos básicos. Urge juntar forças entre as diversas lutas para enfrentar as raízes comuns dos problemas sociais.
Queremos descontaminar a nossa economia e as relações sociais, que produzem constantemente viroses mortíferas, como a crise climática, o racismo e o colonialismo, a precarieade e o desemprego, o patriarcado e a lgbtqfobia, a especulação imobiliária e os despejos.
Programa
Convocamos uma semana de acções directas entre 20 e 26 de Julho, para começarmos a criar a nossa História e tirar a democracia das garras dos bancos e das petrolíferas, para pô-la ao serviço das pessoas. As acções terão diferentes níveis de intensidade, para permitir a participação de todas as pessoas, e ocorrem em vários pontos do país. O programa já está definido: