Um estudo de três investigadores da Universidade de Aveiro alerta para um aumento muito preocupante das temperaturas na Península Ibérica. Em Portugal as regiões mais afetadas serão as que já mais sofrem com os incêndios – o interior, na região centro, o Algarve, mas também o Alentejo. David Carvalho, cientista que assina o estudo, insiste numa urgente redução da emissão de gases, como forma de travar essa subida galopante.
A Fatura da TAP continua a somar. Depois dos 1.2 mil milhões de euros injetados, dos mais 500 milhões em marcha, o Sindicato dos Tripulantes afirma que o total deverá chegar aos 4 mil milhões. Isto é mais de um terço do que o estado está a gastar em saúde neste ano de 2020, 11 milhões. Com a pandemia e a quebra na atividade, a TAP está a voar a 30% do nível do ano anterior, sendo que os trabalhadores representados por este sindicato deverão perder em média 5 salários durante este ano.
A proposta aprovada na reunião do comité ambiental da Organização Marítima Internacional (OGM), prevê a redução em apenas 1% das emissões de carbono do sector até 2030, passando os previstos 15%, segundo o modelo business as usual, para 14%. As medidas propostas pelo Japão, Dinamarca, Alemanha e França e aprovadas com o apoio da China, Nigéria, Filipinas, México e Chipre, referem apenas uma redução na utilização da potência dos navios e/ou a utilização de combustíveis alternativos. As avaliações são dúbias, como por exemplo, os ciclos de avaliação das embarcações duram 3 anos, mas apenas têm que atingir os objectivos propostos em um deles. Para limitar o seu impacto no aquecimento global em 1.5ºC, o sector teria que reduzir 70% das suas emissões até 2030.
Trabalhadores de Sines recebem formação para transição para “projetos de energia solar“
O Ministro do Ambiente pôs em prática parte de uma reivindicação antiga do movimento pela Justiça Climática: formação para 400 trabalhadores da central termoelétrica de Sines. Após forte mobilização a central eléctrica foi encerrada antes de 2030, como era inicialmente previsto. Agora os trabalhadores irão receber formação para que possam integrar o que está a ser designado por “projetos de energia solar”, não sendo claro o que está a ser definido como tal pelo governo. No entanto, ao contrário do que o movimento pela Justiça Climática tem reivindicado, esta será paga pelo estado, não pelas empresas que ao longo dos anos lucraram com o trabalho destes e com a poluição.
Dezenas de ativistas bloquearam a entrada da pedreira HeidelbergCement em Nahal Rabba, interrompendo o tráfego de camiões que ali operam por mais de três horas (causando prejuizos no valor de mais de 25.000 euros). Oito ativistas foram retirados à força e presos pela polícia. A pedreira, que pertence a uma empresa alemã, está situada na Cisjordânia ocupada, a leste de Rosh HaAyin, nas terras da vila de al-Zawiya. Um novo plano perigoso está sobre a mesa: expandir a pedreira, construir uma importante zona industrial e construir um cemitério israelita. Este é um ataque aos direitos básicos dos palestinianos e ao meio ambiente, reforçando a anexação da Cisjordânia e apoiando uma indústria que contribui com 8% dos gases de efeito estufa globais.
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