Cortar Emissões, Não Ciclovias! | Massa Crítica pela defesa da ciclovia da Almirante Reis

Mais de 700 pessoas juntaram-se hoje em Lisboa para lutar contra o corte da ciclovia na Almirante Reis.

O Climáximo foi uma das 20 organizadoras e fomos mais uma vez lutar por uma cidade que não seja cada vez mais para cada vez menos, e que tenha

+ TRANSPORTES PÚBLICOS, e

+ BICICLETAS.

Como a mudança não acaba aqui, juntámo-nos em assembleia no final da manifestação para debater sobre próximos passos e como lutarmos não só para que não se volte atrás, como também para que se avance muito mais.

Factos e Argumentos em favor da Ciclovia da Avenida Almirante Reis

(tirado da página do evento no Facebook)

  • Declive: Ligação com menos inclinação entre a parte alta e a parte baixa da cidade, duas das suas principais zonas a ribeirinha e do planalto central.
  • A circulação de veículos de emergência melhorou nesta artéria com a implementação da ciclovia, segundo os próprios condutores desse tipo de veículos: https://fb.watch/8tPuHjm0oL/
  • A Avenida Almirante Reis era a via mais perigosa para utilizadores vulneráveis, com o maior número de peões atropelados do país, segundo dados do Observatório do ACP https://observatorio.acp.pt/…/atropelamen…/16/index.html.
    Com a implementação da ciclovia o número de peões atropelados nesta artéria diminuiu drasticamente.
  • A redução do perfil rodoviário veio mitigar o problema crónico do estacionamento abusivo em 2ª fila
  • Os atravessamentos informais tornaram-se mais seguros para os peões, pela redução do espaço de atravessamento.
  • Com a Ciclovia a Avenida Almirante Reis tornou-se mais acessível para pessoas com mobilidade reduzida.
  • “Só de 2019 para 2020 foi registado um crescimento de 25% na globalidade da cidade e um aumento de 140% com a construção da ciclovia pop-up na Almirante Reis em Junho de 2020” (in Como pedala Lisboa)
  • Visibilidade: Promoção deste modo de transporte – não o colocar na porta dos fundos, mas sim na avenida principal (tal como a Av. da República que hoje ninguém discute.)
  • É verdade que o tempo de deslocação em automóvel aumentou logo após a implementação da ciclovia, mas este reduziu passado uns meses, sendo hoje em dia muito próximo do anterior à ciclovia (efeito de evaporação do tráfego – encontrou alternativas).
  • Há alternativas ao tráfego automóvel. Não há grandes alternativas ao restante tráfego (ambulâncias, autocarros, peões, bicicletas).
  • A segurança dos ciclistas aumentou indiscutivelmente.
  • A ciclovia da Avenida Almirante Reis é parte integrante de uma das propostas vencedoras do orçamento participativo de 2014 que previa:
    “Criar condições para a mobilidade ciclável no eixo Av. Almirante Reis/Av. Guerra Junqueiro/Av. Roma. Esta proposta implica: a criação de um espaço canal próprio para bicicletas na Av. Almirante Reis (ou em faixas Bus onde não for possível [com a ciclovia actual, provou-se ser possível em toda a sua extensão]); a criação de condições para a circulação de bicicletas em ambos os sentidos na Av. Guerra Junqueiro, e a implementação de um percurso ciclável na Av. de Roma”
    A Promessa de “A Ciclovia da Almirantes Reis é para acabar” a concretizar-se seria um grave atendado contra a vontade expressa por voto directo dos cidadãos.

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