Mil pessoas marcharam hoje em Lisboa com a coligação contra o fracasso climático. Gritámos “Mudar o sistema, não o clima”, “Petróleo, gás, carvão; deixa-os no chão” e “Somos a natureza em auto-defesa.”




No início do percurso, dezenas de ativistas invadiram um edifício onde o Ministro da Economia António Costa e Silva esteve como orador num evento. O movimento “Fim ao Fóssil – Ocupa”, que começou a semana com seis ocupações nas escolas e universidades, exige a demissão do ministro que antes deste cargo público era o CEO da empresa petrolífera Partex. Gritámos juntas “Fora, fora, fora Costa e Silva” e “Somos a natureza em auto-defesa”, em solidariedade com a ação.


Fizemos duas pausas na manifestação, para criar espaço para discursos pelas ativistas envolvidas em várias lutas atuais.
Na primeira pausa, falaram a Leonor e a Ana do movimento Fim ao Fóssil e a Catarina da campanha Gás é Andar para Trás. A Catarina prometeu luta contra os novos projetos de combustíveis fósseis como o gasoduto e a expansão do terminal de GNL do porto de Sines. Na segunda pausa, falaram Ideal do Fim ao Fóssil, a Carolina da Climáximo e o André da campanha ATERRA. A Carolina convidou toda a gente ao 8º Encontro Nacional pela Justiça Climática que vai ter lugar em Coimbra entre 10 e 12 de Fevereiro de 2023. O André explicou como aviação é a forma mais rápido de queimar o planeta e como os jatos privados são os mais eficientes em termos destrutivos.












A marcha acabou no Liceu Camões, onde a ocupação pelos alunos continua com força.



As ações da quinzena vão continuar na próxima semana.
A coligação “Unir contra o Fracasso Climático” convoca uma assembleia aberta no fim da quinzena, no dia 19 de Novembro, às 14h00, no Disgraça (Rua da Penha de França 217B, Lisboa), para discutir os próximos passos do movimento pela justiça climática.








Fotos: Hugo Paz, Teresa Santos
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