(Programa completo aqui)
Propostas eleitorais:
- “cortes nas rendas excessivas no sector eléctrico” (p. 59)
- “reduzir as emissões em 30-40% em 2030, face aos níveis de 2005” (p. 64)
- aproveitar “a oportunidade de posicionar Portugal como um fornecedor de energias renováveis para a UE” (p. 121)
- cumprir estes objetivos trabalhando no contexto do mercado de emissões europeu
- conclusão do TTIP “é uma prioridade para Portugal” (p. 148)
Comentários:
Meta de redução de emissões abaixo do alvo comunitário (40%, em relação a 1990), sendo que mesmo este é considerado muito pouco ambicioso pela comunidade científica internacional.
Para além de uma meta pouco ambiciosa, será concretizada no contexto do mercado europeu de emissões, que sob qualquer critério de avaliação sério já se mostrou ter falhado clamorosamente.
É difícil compreender como pretendem tornar Portugal num fornecedor de renováveis para a UE quando nem sequer cumpre o alvo comunitário. Para além de se verificar que pelo contrário, com o governo atual, o país tem estado a perder o lugar de liderança na UE que tinha há alguns anos atrás neste domínio.
Não é explicado como (ou se) corte nas rendas do setor elétrico é compatível com os alvos comunitários de produção de energia renovável.
O apoio ao TTIP trará impactos ambientais fundamentais e sistémicos, que nunca são mencionados ou tomados em conta na definição destas metas.
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