Hoje, dia 8 de dezembro, enquanto a cimeira do clima COP-24 está a decorrer em Katowice, na Polónia, ações marcadas em mais de 160 cidades reuniram milhares de pessoas que exigiram uma verdadeira ação climática para limitar o aquecimento global a 2ºC.
O dia de ação global foi denominado como “Climate Alarm” foi originalmente convocada em França e rapidamente multiplicou-se por 20 países em cinco continentes. Na convocatória, os organizadores sublinham que as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris no COP21 não são acatadas por nenhum dos países aderentes e que os compromissos assumidos, mesmo que respeitados, não são suficientes. Aliás, a sua implementação levaria a um aquecimento global superior a 3°C.
Em Lisboa, o “Climate Alarm” escolheu a sede da empresa Australis Oil & Gas na Avenida de Liberdade, uma vez que a Australis Oil & Gas pertende fazer furos de gás fóssil em Aljubarrota e Bajouca no próximo ano.
Depois da vitória dos movimentos sociais contra o furo de petróleo em Aljezur, os ativistas apontam para a Zona Centro do país como a próxima paragem da luta por um Portugal livre de combustíveis fósseis.
Nesta acção foram colocadas linhas vermelhas a envolver uma torre de exploração de gás e colocado um gigante cravo vermelho no cimo da torre de gás, à frente da sede da Australis Oil & Gas. As linhas vermelhas representam o limite que não devemos ultrapassar para vivermos num planeta habitável. Os activistas lançaram também as preparações dum Acampamento de Ação contra o Gás Fóssil e pela Justiça Climática, a ter lugar no verão 2019. Mais informações sobre o acampamento podem ser encontrados no www.camp-in-gas.pt .