O Climáximo, coletivo pela justiça climática, denuncia a forma orgulhosa em que a Redes Energéticas Nacionais (REN) anunciou a entrega da 500ª carga de gás no Porto de Sines. Não existe nada a celebrar em mais um crime climático e é urgente mudar de caminho para uma transição energética justa.
Num comunicado da REN foi divulgado que a 500ª carga de gás natural liquefeito (GNL) foi entregue ao Porto de Sines. Sines é a principal porta de entrada de GNL em Portugal, com entrada de GNL oriundo da Nigéria, Qatar, Estados Unidos da América e Argélia.
Climáximo, coletivo pela justiça climática, sublinha que não há nada a celebrar na entrada de mais e mais GNL no país. A verdadeira discussão neste momento devia ser um alerta da dependência energética de Portugal de combustíveis fósseis, o apoio do governo às técnicas extrativas destrutivas como fratura hidráulica nos EUA e a urgente necessidade duma transição energética justa para fontes renováveis e limpas.
Dos furos de prospeção de gás na Zona Centro, até ao gasoduto entre Guarda e Bragança, a aposta no gás fóssil desmente o discurso do governo sobre a descarbonização da economia. Contudo e felizmente, existe o movimento climático que defende um planeta justo e habitável.
O Climáximo anuncia o acampamento de ação contra gás fóssil e pela justiça climática, Camp in Gás, a ser realizado no verão de 2019, contra uma infraestrutura de gás fóssil.
Climáximo
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