17 de Janeiro, Sexta-feira, às 16h00
Ministério das Finanças, Terreiro do Paço
Precisamos duma transição energética justa e rápida para travar a crise climática. Vários estudos mostram que, se 2% do PIB anual for dirigido à transição, é possível colocar as economias no caminho certo. Mas o investimento público não vai automaticamente para a transição, porque nos mecanismos de mercado o dinheiro vai para onde se produz mais dinheiro. Tem de ser o governo a garantir que tal aconteça colocando as pessoas e o planeta acima do lucro.
Exigimos financiamento e investimento públicos para a criação de empregos dignos e socialmente úteis no sector público, para liderar uma verdadeira transição energética. O dinheiro existe mas está no sítio errado. Exigimos que a indústria de combustíveis fósseis e a indústria financeira sejam responsabilizadas pela crise climática.
Não pagar a transição significa pagar a crise.
Milhões de pessoas no Sul Global já estão a pagar diariamente todos os custos (sociais, económicos, de saúde, de habitação, de infraestruturas) da crise climática. Se não agirmos a tempo, muito brevemente, esta será também a norma no Norte Global: com incêndios florestais, secas crónicas, tempestades, aumento do nível do mar, ondas de calor, crises de saúde pública, seremos nós, uma vez mais, a pagar a crise que as empresas multinacionais causam.
Um verdadeiro combate à crise climática coloca a justiça social no centro da acção e trata-a na óptica do serviço público.
Exigimos investimento e emprego públicos nas energias renováveis, nos transportes públicos, na eficiência energética, na alimentação, na floresta e na regulamentação das indústrias.
Como parte da quinzena da acção Fracasso Económico Mundial, organizada no âmbito da #By2020WeRiseUp, no 17 de Janeiro, sexta-feira, às 16h00, vamos ao Ministério das Finanças, no Terreiro do Paço, para dizer que a acção climática não é um assunto “ambiental” mas sim um assunto social e político.
#WorldEconomicFailure