Indo desde a refinaria até aos Paços do Concelho de Matosinhos, e depois seguindo para Lisboa para uma concentração (em princípio) frente à porta da residência do Primeiro Ministro, os trabalhadores da Galp Matosinhos, vão sair à rua no dia 12. Depois de reunidos em plenário no dia 30, decidiram que vão lutar pela “permanência do complexo da refinaria do Porto”, bem como pela manutenção dos postos de trabalho. Acusam o Governo de cumplicidade com a administração da Galp, que segundo estes “está a levar à desindustrialização não só de uma região mas de um país e está a olhar sim pelos interesses económicos dos acionistas, mas não do país e dos portugueses”. O plenário contou com a presença da secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha.
Sem alusão às alterações climáticas, o candidato presidencial do PCP, João Ferreira considerou que o encerramento da central de Matosinhos como decisão contrária ao interesse nacional” e exemplo de como os grupos económicos “sufocam a democracia”. As afirmações aconteceram num encontro online com dirigentes sindicais e representantes dos trabalhadores da refinaria, que enfrentam agora o despedimento sem garantias. João Ferreira acrescentou ainda que por prejudicar a economia esta decisão é “contrária ao interesse dos trabalhadores, desde logo”, mas também “contrária ao interesse nacional”.
O plano de expansão, contratualizado em outubro de 2019, prevê a expansão de 804 metros de cais, 18 hectares de terraplenos e edifícios, que serão construídos de forma faseada. A ampliação da infraestrutura portuária “criará condições para a operação, em simultâneo, de três porta-contentores com 300 metros de comprimento ‘fora-a-fora’, numa frente de cais de 1.150 metros”. Isto acontece no contexto em que o Porto de Sines é apontado como futura porta de entrada em enorme escala de gás liquefeito dos América do Norte para o coração da Europa.
Comboio Operário da CP volta a circular
Lisboa é das poucas capitais europeias que não tem comboios internacionais
Dois terços dos 33 economistas inquiridos pelo Financial Times acreditam que o BCE irá abandonar “neutralidade de mercado”. Assim sendo, ativos como obrigações emitidas por empresas emissoras de gases com efeito de estufa teriam condições mais de financiamento mais difíceis. Esta medida conta com a oposição de outros membros do conselho de governação do BCE. No entanto, mesmo avançando com a iniciativa enormes questões continuarião a pairar no ar, como quais os critérios para definir se uma empresa é ou não emissora de gases com efeito de estufa e se o BCE deveria ir mais longe e tomar uma parte ativa em financiar investimentos que conduzam a uma transição energética.
Uma massa de ar quente estranhamente forte está a chegar ao Ártico. Isto deve-se a um fenómeno chamado advecção, em que massas de ar são respetivamente substituídas ou transportadas com poucas mudanças na sua temperatura ou noutras propriedades. Assim, as temperaturas no região do mar Kara estão 20ºC acima do normal. Isto tem o contraposto de anomalias noutras regiões, com zonas da Ásia central a chegar a estar 20ºC abaixo do normal.
O que já é uma medida da campanha Empregos para o Clima em Portugal, é agora discutido em Espanha. Assim, o horário de trabalho seria reduzido em um quinto, sem qualquer redução salarial. A medida tem sido defendida com o principal argumento de favorecer a criação de emprego, numa altura em que o mercado laboral está abalado pela Covid-19