Este é o relato, em primeira mão, pela voz de quem participa, do que se passa no Acampamento de Ativismo Climático:
Acaba agora um dia que foi pautado por emoção e vontade de avançar. Começámos com uma certeza: As alterações climáticas são profundas e inegáveis. Apesar de sóbria, a apresentação sobre o estado actual do clima foi um momento de contacto e aprofundamento. Nas duas sessões seguintes, reconhecemos que a transição justa e o feminismo são requisitos indispensáveis nas nossas lutas. Concluímos o dia com meio pé na rua. Aprendemos e pusemos em prática as noções necessárias para integrarmos a «media team» de qualquer evento de activismo. Mais um passo próximo da mudança – Tiago
Hoje foi um dia intenso no acampamento pela justiça climática: partilhamos ideias, experiências, risos e até choros. Nesta viagem, mergulhámos no universo da ciência climática, aprofundámos conceitos e navegámos fundo nas relações entre feminismo e justiça climática. Por fim, pudémos ainda pensar em planos concretos para um futuro que se quer comum, justo e solidário – Mariana Riquito
Hoje o dia foi mais intenso que ontem. Não consegui fazer exercício de manhã por causa da tarefa de grupo de base de hoje mas em contrapartida cheguei cedo ao pequeno almoço. As sessões da manhã foram as mais interessantes para mim até agora porque percebi melhor as estratégias, os movimentos e as correntes que existiram, que é um assunto que quero pesquisar melhor há algum tempo. A partir daí surgiram-me muitas questões sobre o movimento por justiça climática, as respostas que estamos a dar e onde estamos a falhar. Precisamos de nos reinventar. O almoço estava ótimo, como tem estado toda a comida, e as sessões da tarde levantaram ainda mais questões. Tenho umas páginas do caderninho para responder. Agora à noite soube-me bem desenhar o espaço à minha volta, já que não trouxe a câmara – Antónia