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Sexta feira, 11 Fevereiro | P.R.A.Ç.A. (Rato, Lisboa)
18h00: exibição de curtas metragens
19h00: à conversa com artistas: O papel da arte na luta pela justiça climática
20h00 – 21h30: jam session e convívio: traz um instrumento, boa energia e vem cantar e conviver!
Encontra-nos na P.R.A.Ç.A. (Polo da Reviravolta Ambiental Cultural e Artística) no Mercado do Rato
Sábado, 12 Fevereiro | Liceu Camões (Picoas, Lisboa)
Teremos um espaço criança durante todo o dia tal como uma exposição artística!
10h00 – 11h00: Plenário Inicial
Mas afinal o que é Justiça Climática? Vem descobrir.
11h00 – 12h30: Sessões paralelas #1
Mineração em Portugal: na terra e no mar
Sciaena, Movimento SOS Serra d’Arga, AmbientalIST
A mineração é um assunto que tem estado cada vez mais nas nossas mesas de discussão. Desta vez, trazemos não só a mineração em terra – essencialmente ligada à extração de lítio -, como também a mineração em mar profundo, atividade que ainda não existe de forma comercial, mas cujas movimentações começam a preocupar os movimentos ambientalistas. A sessão ficará a cargo do Ambientalist e da Sciaena, com a participação de um representante do movimento SOS Serra D’Arga, e iremos falar sobre os impactos da atividade, quais as diferenças entre as atividades de terra e mar e, mais importante, por que é necessário combater de forma frontal estas intenções e desmontar os argumentos que a ligam à transição energética.
Mobilidade sustentável: Como estamos e para onde temos de ir?
ZERO, MUBi
O sector dos transportes é uma das principais fontes de gases com efeito de estufa (GEE) e também provoca elevados níveis de poluição do ar bem como de ruído, que podem danificar gravemente a saúde humana e os ecossistemas. Em Portugal, os transportes representam uma parte importante do consumo de energia final, sendo o transporte rodoviário responsável pela quase totalidade desse consumo e grande emissor. A mobilidade sustentável está na ordem do dia, mas ainda há um grande caminho a percorrer. Nesta sessão que conta com a participação da ZERO – Associação sistema terrestre sustentável e da MUbi- Associação pela mobilidade urbana em bicicleta será discutido o contexto atual do setor e a visão de um futuro sustentável.
Descolonização e Justiça Climática
SOS Racismo, Rede para o Decrescimento
Um debate sobre a relação do colonialismo, essencialmente, na sua exploração de mão de obra e recursos naturais dos territórios colonizados, com as alterações climáticas; as ligações entre a luta pela autodeterminação dos povos dos territórios colonizados com a agenda pela justiça climática; e os diálogos entre o norte e sul global sobre decrescimento e justiça.
Mais informações em breve.
12H30 – PAUSA DE ALMOÇO
14h00 – 15h30: Sessões paralelas #2
O movimento põe os pés à estrada
Climáximo, Protejo, Acréscimo
O movimento social e o movimento pela justiça climática põe os pés à estrada no início de Abril para percorrer a pé mais de 400km atravessando as linhas da frente da crise ambiental e da crise climática, contactando diariamente com as populações nas várias aldeias, vilas e cidades do percurso que corta Portugal desde a Figueira da Foz até Vila Velha de Ródão e daí até Lisboa. O movimento apontará também os responsáveis por esta crise, as infraestruturas que mantêm o capitalismo fóssil em plena potência, que bombam para a atmosfera os ingredientes do colapso climático: fábricas de celulose, cimenteiras, centrais de gás. A pé, passaremos também por locais onde se projectam ideias catastróficas como no novo Alqueva do Tejo e outras barragens num território cada vez mais desérticos, e os locais queimados pelos incêndios florestais e abandonados ao eucaliptal e ao desprezo social pela elite deste sistema suicida. Pomos os pés à estrada para termos um movimento cada vez mais forte e mais diversificado. Pomos os pés à estrada para falar com milhares de pessoas, cara-a-cara, sobre a crise ambiental, a crise da biodiversidade, a crise da água e o colapso climático, promovidos activamente pelo capitalismo global.
Vem saber mais sobre as lutas da frente do centro de Portugal e o que tu podes fazer!
Exploração Animal – um olhar sobre (In)justiça social e climática
PATAV
Nesta sessão trataremos o tema do transporte de animais vivos como exemplo de exploração animal e os seus impactos na (in)justiça social e climática. Teremos 3 oradoras que abordarão os temas da poluição causada pelos navios onde estes animais são transportados, os impactos psicológicos dos trabalhadores dos matadores que serão presumivelmente semelhantes aos dos trabalhadores dos navios e a cognição animal que é ignorada em nome da sua exploração.
Neste painel, a PATAV convida à reflexão sobre os impactos menos visíveis do transporte de animais vivos.
Oceanos e Clima
Sciaena, Greve Climática Portugal
O oceano é um dos principais reguladores do clima. O oceano tem um papel fundamental no armazenamento de carbono, na produção de oxigénio, na manutenção da temperatura média do planeta. Alterações profundas no sistema climático são responsáveis por aumentar eventos atmosféricos extremos, alterar correntes oceânicas, aumentar o nível médio das águas do mar e o derretimento das calotes polares e grandes massas de gelo. A sessão vai debruçar-se sobre estes assuntos e muito mais. De que forma podemos tornar o oceano um aliado na luta contra as alterações climáticas? É o que vamos discutir nesta sessão, em antecipação da mobilização cívica na Conferência dos Oceanos da ONU que vai decorrer em Lisboa em junho.
15h30 – PAUSA
16h00 – 17h30: Sessões paralelas #3
Casas e energia justas
Habita, Stop Despejos, Coopérnico, Climáximo
Vem compreender o que é pobreza energética e porque é que o preço da energia não para de subir.
Vem debater connosco em pequenos grupos quais as soluções existentes para o acesso justo à habitação e energia: Como é que as pessoas podem resolver os seus problemas habitacionais? Qual o futuro dos preços da energia? Como se relacionam habitação e energias justas?
Junta-te se queres saber mais sobre comunidades de energia, democracia energética, habitação pública e cooperativas de habitação!
Género e água
Zero, UMAR
Género e água” será o tema debatido nesta sessão que conta com a participação da UMAR- União de Mulheres Alternativa e Resposta e da ZERO- Associação Sistema terrestre sustentável. A partir da relação entre género e água, o debate será enriquecido pela perspetiva ecofeminista e pela agenda internacional no tema. Além disso, será apresentado um caso de estudo em que a participação feminina num programa hídrico trouxe mudanças na dinâmica local.
Linhas da frente no sudoeste alentejano
Climáximo, Juntos pelo Sudoeste, Dunas Livres, Movimento Alentejo Vivo e Tamera
O sudoeste alentejano é um dos expoentes máximos do capitalismo fóssil em Portugal, que se reflete nas monoculturas de alimentos e de painéis solares, na má gestão da água e dos solos, no trabalho precário nas estufas, na falta de transportes públicos, no encerramento de infraestruturas sem um plano de transição justa para as trabalhadoras e comunidades locais, nos resorts de luxo e campos de golf que estão previstos serem construídos e no aumento de capacidade do Porto de Sines que importa gás fóssil e transporta animais vivos por milhares de quilómetros. Vem saber como vamos agir para parar estes planos catastróficos!
17H30 – PAUSA
17h45 – 19h00: Plenário Final
O nosso tempo é agora – Agenda pela Justiça Climática
1 ano de agenda pela Justiça Climática, o que aconteceu?
Quais são os planos do movimento pela justiça climática para a primeira parte de 2022?
O nosso tempo de agir é agora! Junta-te e descobre o que podemos fazer juntas.