A publicidade acelera, rumo ao caos climático.
Nunca precisámos tanto de mudar e nunca houve tanta publicidade a dizer que é preciso mais de tudo.
Ação em Lisboa da campanha #BanFossilAds
A aviação e os fósseis gastam tanto dinheiro em publicidade não só para vender os seus produtos, mas principalmente para se venderem a si mesmas, para manterem uma licença social que pagam, forçando-nos a vê-los e lê-los todos os dias, apesar dos seus crimes e responsabilidades na crise em que vivemos. Para tal, ocorreu no âmbito da campanha #BanFossilAds uma ação de subvertising, o ato de adulterar os anúncios publicitários, em Lisboa, cujo Climáximo dá o seu apoio total. Banfossilfuelads.org
Ação em Lisboa da campanha #BanFossilAds
Com esta campanha desenrolaram-se, na passada semana, várias ações no Reino Unido, Holanda, Espanha, Portugal e noutros países. Estas incluíram subvertising, eventos artísticos comunitários, engagement político e muito mais.
Estamos a observar um momentum global para banir os anúncios fósseis. A cidade de Sidney acabou de votar para acabar com os anúncios aos combustíveis fósseis. Macron também os baniu na França e, tal como, em cidades como Amesterdão, Norwich e The Hague. Anúncios a voos também estão a ser banidos e em Haarlem a proibição se estendeu aos anúncios a carne.
Artwork por Matt Manon de Brandalism, Reino UnidoO movimento pela justiça climática continuará à procura de novas táticas e visões para lutar o sistema, pois é o que precisamos para seguir nesta luta e fazer face ao status quo!
