Somos um grupo de ativistas movidos pela urgência do combate às alterações climáticas e os seus graves efeitos. Sabemos que elas estão ligadas aos direitos humanos e à distribuição de riqueza e poder no mundo. Por isso lutamos por ideias novas e sustentáveis de bem-estar, por justiça social e climática, e resistimos a falsas soluções de “capitalismo verde”: acreditamos que a mercantilização da natureza e dos recursos do planeta causará sempre ciclos crescentes de exploração e destruição. Aceitamos o consenso científico: a sociedade tem de substituir urgentemente os combustíveis fósseis por fontes de energia sustentáveis, e todos os novos projetos de exploração e extração têm de ser parados.
São precisas soluções de transição: produção local, transportes públicos, empregos para o clima. E acima de tudo, é preciso agir já!
Podes ver aqui alguns conceitos que estão na base da nossa visão do problema, da solução, e da nossa intervenção.
Reunimos semanalmente às terças-feiras às 19h30 no CIDAC (Picoas). As nossas reuniões são públicas. Convidamos-te a participar! Envia-nos um e-mail para:
O maior desafio das nossas vidas
2014 foi o ano mais quente de que há registo. Esse recorde foi já batido por 2015. Que por sua vez foi batido em 2016. Desde o início do milénio registaram-se 11 dos 12 anos mais quentes de sempre (o outro foi 1998). O último relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas não deixa dúvidas: se continuarmos a emitir gases ao ritmo actual, em 2100 a temperatura média poderá aumentar até 6ºC a nível global, com consequências catastróficas para todos os países. Entretanto, só na região do Mediterrâneo a temperatura já aumentou 2ºC desde 1970. Que fazer?
Em Dezembro de 2015 realizou-se a Conferência do Clima em Paris. Apesar das boas intenções aí manifestadas de manter o aumento da temperatura abaixo de 2ºC ou até 1.5ºC, as políticas actuais estão muito longe de nos permitir alcançar esse objectivo. Tod@s nós precisamos de um clima estável, pois sem isso a civilização não é possível. E são os mais pobres que sofrerão o impacto máximo das alterações climáticas. Não há maneira de escaparmos ao que já é uma realidade: temos de reduzir as emissões de gases de efeito de estufa em 80% ao nível mundial para evitar um aumento de 2ºC da temperatura global, o que alteraria drasticamente as condições de habitabilidade para milhões de pessoas em todo o planeta.
Com a crise financeira, o ambiente e o clima desapareceram da agenda pública, da agenda social, dos movimentos sociais. Precisamos de recuperar a sua centralidade e construir a partir de baixo respostas e propostas para travar o Clima Máximo. É um dos maiores desafios da nossa vida e da História da Humanidade. Vamos a ele!
Luta por uma Mudança de Sistema agora!
(EN: Fight for System Change Now!)
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Mobilização e organização para deter e prevenir a febre do planeta
(EN: Mobilize and organize to Stop and Prevent Planet Fever!)
Tenho o máximo respeito pelas vossas ações,tudo de bom. Abraço