Nos tempos tumultuosos por que passamos, navegando crises sociais e económicas acentuadas pela crise sanitária, e sob a sombra sempre presente e sempre crescente do caos climático, procuramos varrer a bruma e encontrar de novo o caminho certo para ganhar.
As ações dos decisores políticos são claras: a crise climática não é levada a sério o suficiente para levar a que sejam tomadas as medidas necessárias para travar o caminho para o abismo. O lucro continua a ser a orientação máxima das políticas tomadas, e por isso não podemos mais confiar nas instituições para nos salvarem desta crise: temos que pegar no futuro com as nossas próprias mãos e intensificar cada vez mais a luta que temos travado até agora.
É por isso que, de 12 a 14 de Março, vamos juntar-nos no 6º Encontro Nacional pela Justiça Climática. Queremos partilhar experiências, estabelecer pontes e construir estratégias em comum, que nos permitam lutar contra o colapso que se torna mais inevitável a cada dia que passa.
Vamos à raiz dos problemas, procurando o que é comum entre as lutas e como estas podem articular-se para o bem mútuo. Pensaremos num mundo diferente, orientado para o cuidado da vida e do planeta.
E apontaremos para um regresso massivo às ruas, numa onda de mobilizações na primavera, que voltará a estabelecer o lugar da luta por justiça climática, como a maior luta alguma vez travada pela humanidade.
Na sexta-feira vamos abrir o encontro com uma sessão em que será apresentado o inventário dos setores e infraestruturas que mais emitem gases com efeito estufa em Portugal e que futuros projetos devem ser travados, produzido pelo Acordo de Glasgow. No sábado iremos ter sessões sobre feminismo, pobreza energética, educação e arte, Lei de Bases do Clima, como cortar emissões com empregos para o clima, agropecuária, transição justa na aviação e a exploração de gás fóssil em Moçambique.
A inscrição é obrigatória. Inscreve-te no formulário abaixo ou aqui.
Podes encontrar o programa completo e as descrições das sessões aqui.
O 6º Encontro Nacional pela Justiça é co-organizado por:
A Coletiva, AmbientalIST, ArtCitizenship, ASPEA, ATERRA, Baía Viva, ClimAção Centro, Climáximo, Coletivo Andorinha, Coopérnico, EcoPsi, Empregos para o Clima, Gás é Andar Para Trás, Greve Climática Estudantil, Habita, Linha Vermelha, PATAV – Plataforma Anti-Transporte de Animais Vivos, Sciaena
Com o apoio de:
Academia Cidadã, Alvito, Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza, CIDAC, Consciência Negra, Fórum Indígena, Panteras Rosa, PTrevolutionTV, Rede Ex Aequo, TROCA
E o apoio financeiro de:
Fundación Rosa Luxemburgo, Oficina Madrid
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