Reivindicações de ação – Acampamento 1.5

A refinaria da Galp em Sines é a infraestrutura com mais emissões de gases com efeito de estufa em Portugal e não apresenta quaisquer indícios de fechar. Por isso, no dia 9 de Julho de 2022, numa ação direta de desobediência civil vamos voltar à Refinaria da Galp em Sines.

Vamos exigir um plano de transição energética justa e rápida, guiada pela ciência climática, dirigida para justiça social e liderada pelos trabalhadores e pela comunidade local, e que responsabilize financeiramente a Galp e os seus acionistas pelos custos da transição.

Transição Energética justa:
– Através de um plano de transição justa baseado num diálogo social que privilegie os trabalhadores e as comunidades afetadas.

Rápida e guiada pela ciência:
– Encerramento planeado e gradual da Refinaria de Sines até 2025.
– Simultaneamente, em Sines, investimento imediato em energia renovável e produzida localmente, por uma entidade municipal gerida democraticamente, de forma que até 2025, 100% da energia consumida em Sines seja de fontes renováveis.

Dirigida pela justiça social:
– Garantia imediata de emprego público, na zona de Sines, ou reforma sem perda de rendimentos, para todos os trabalhadores diretos ou indiretos da Refinaria da Galp em Sines.
– Formação profissional em Empregos para o Clima que comece agora e que abranja todos os trabalhadores.
– Criação de um serviço público e descentralizado no setor energético até ao ano 2025, com uma reconversão para 100% renovável até 2030, que forneça energia renovável de baixo custo.

Liderada pelos trabalhadores e pela comunidade:
– Criação de uma comissão de transição justa, integrada por trabalhadores e membros da comunidade que integre a discussão e supervisione o cumprimento do plano.

Que responsabilize financeiramente a Galp e os seus acionistas pelos custos da transição:
– Financiando todo o programa de transição.
– Garantindo Formação profissional para todos os trabalhadores antes do encerramento da Refinaria.
– Garantindo 100% dos rendimentos dos trabalhadores durante a transição.

 

Nota: este documento foi aprovadas na Assembleia Aberta do Acamapemento 1.5, dia 2 de Junho de 2022

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