Climate Social Camp, Turim

Na semana de 25 a 29 de Julho o Climáximo participou no Climate Social Camp, em Turim.

Este acampamento foi construído por diversos movimentos sociais e por justiça climática para poder envolver ativistas de toda a Europa ao mesmo tempo que acontece o meeting europeu de Fridays for Future.

Foram desenvolvidos vários debates e workshops com o objetivo de criar relações entre os diversos movimentos sociais europeus, com debates sobre ecofeminismo, descolonização, e mobilização do movimento laboral, onde foi expressa uma grande vontade de convergência dos movimentos e da criação de redes que sejam capazes de criar um outono quente de ações.

A discussão sobre “Lutas e convergência: Lutas territoriais, práticas e perspectivas”, com a intervenção do Climaximo e de mais de 10 colectivos, foi concluída com uma discussão sobre a melhor forma de fazer esta convergência e que tipo de ações fazer para nos trazer mais próximos dos nossos objetivos estratégicos.

Na nossa sessão “Mudança Sistémica Global Já!” discutimos a necessidade da construção de uma nova linha estratégica dentro do movimento pela justiça climática e exploramos que mudanças o movimento precisa de fazer na forma como enquadramos o nosso pensamento e as nossas ações, numa sessão de 15 pessoas de diferentes organizações.


Manifestação em Turim dia 27

Na quarta-feira, dia 27 de Julho, uma manifestação partiu da localização do campo e andou pelas ruas de Turim com o slogan “Join the Fight, the time is now”. Esta manifestação contou com a presença de cerca de 500 pessoas. Ao longo do percurso da manifestação foram executadas diversas ações diretas.

Ações diretas em Turim

Um grupo de ativistas invadiu a sede do SNAM, um dos maiores detentores de infraestrutura de gás natural na Europa, para mostrar oposição à política de expansão energética e de submissão a uma “transição” alimentada por gás natural. Um grupo de ativistas cobriu o logotipo do banco Intesa San Paolo, o maior banco de Itália, e que financiou a indústria fóssil por 6 mil milhões de euros só em 2021, substituindo o por um banner que diz “STOP FOSSIL FUELS”. Ao mesmo tempo, um terceiro grupo bloqueou a entrada do local de construção de uma nova fábrica que produz material de guerra, a Microtecnica SRL. O dia de ações culminou com um bloqueio da entrada para a autoestrada que liga Turim e Milão. As diversas ações envolveram a maior parte dos ativistas no acampamento num dia de atividades nunca antes visto em Turim.

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