Radar Climático – 14 de Setembro

Estudo aponta que vários pontos sem retorno estão a ser atingidos

Se o aquecimento do planeta ultrapassar os 1.5 Cº – e está em vias de tal nas próximas décadas – vários pontos sem retorno deverão ser ultrapassados.

Entre o colapso de calotes polares e a quebra de correntes marítimas, várias metas serão atingidas e os seus efeitos devastadores.

Metas climáticas das empresas portuguesas projetam aquecimento global de 2,6ºC.

A análise do “Carbon Disclosure Project”, um relatório dos objetivos climáticos de mais de 11 mil empresas de vários países, conclui que estas estão longe de cumprir as metas do Acordo de Paris, conduzindo a um aumento global de 2,7º C.

Contabilizando apenas as 46 empresas portuguesas abrangidas por este relatório, estas indicam um aumento da temperatura média global no patamar dos 2,6ºC.

Este verão, 12% de toda a eletricidade da União Europeia foi gerada a partir de fontes eólicas, evitando assim importações de gás num valor estimulado de 29 mil milhões de euros.

Também este verão, Portugal foi um dos 18 países europeus que quebrou recordes de geração de eletricidade a partir de fonte solar. Os resultados impressionaram o norte da Europa, pela sua condição climática menos favorável. Este recorde europeu de produção solar ocorre em simultâneo com a subida vertiginosa dos preços do gás de origem fóssil.

O primeiro-ministro afirmou que o local do novo aeroporto de Lisboa vai ser definido em 2023. Em entrevista, António Costa revelou que a situação está a ser discutida com o líder do PSD, Luís Montenegro.

Quanto ao projeto do gasoduto para o centro da Europa, se a França continuar a bloquear o proposta da ligação Espanha-França, a conexão será feita entre Espanha e Itália por via marítima.

Segundo uma avaliação do programa europeu Copernicus, marcado por várias ondas de calor e uma seca severa ligada ao aquecimento global, o Verão de 2022 foi o mais quente já registado na Europa.

“O Paquistão e outros países em desenvolvimento estão a pagar um preço terrível pela intransigência de grandes poluidores que continuam a apostar em combustíveis fósseis”, disse Guterres no Twitter, um pouco antes de visitar algumas das áreas mais atingidas, apelando à ajuda internacional e anunciando que os países mais ricos, responsáveis por 80% das emissões de gases com efeito de estufa, devem prestar auxílio aos países pobres, como o Paquistão, que sofrem com maior intensidade os efeitos das alterações climáticas.

Nesta última quarta-feira, manifestantes cortaram os acessos ao Parlamento britânico, protestando contra a política ambiental do novo governo de Liz Truss. Nos seus planos encontram-se apostas na energia nuclear e na extração de petróleo e gás no mar do norte. Simultaneamente desresponsabiliza as empresas não aumentando os impostos sobre os lucros das mesmas.

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