Fome em Madagáscar continua e gera alerta global sobre alterações climáticas
A crise climática está por detrás da pior seca nas últimas décadas, em Madagáscar. Cerca de 1 milhão e 300 mil pessoas estão em situação de insegurança alimentar. Estas comem o que encontram, enquanto que o melhor que ONGs conseguem fazer é pedir que se envie comida, sem qualquer menção do sistema que levou aos problemas que estas populações enfrentam.
Tribunal francês ordenou o governo a cortar emissões
Após França ter ultrapassado o limite de emissões do seu budget de carbono, o tribunal administrativo de Paris ordenou um corte de 15 milhões de toneladas de CO2eq até ao fim de 2022.
Estas detenções aconteceram numa ação de desobidiência civil, em antecipação à COP26, que reinvidicava a declaração de emergência climática e paragem da atribuição de projetos de combustíveis fósseis. Além disso,inclui-se também a exigência da abolição do Gabinete de Assuntos Indígenas.
Aconteceu no domingo Marcha Pela Água, em Odemira, para a defender a água como bem comum
Nesta marcha, organizada por uma vasta coligação, reivindicou-se a regeneração ecológica da região e o fim da expansão da agroindústria, numa das regiões mais gravemente afetadas pelos efeitos da crise climática em Portugal.
Governo critica “para-arranca” do novo aeroporto para o qual não há “tempo a perder”
Pedro Nuno Santos – Ministro das Infraestruturas e Habitação, apontado como próximo secretário-geral do PS – teve uma infeliz intervenção, onde defendeu que os portugueses têm o “direito” de viver num país “mais desenvolvido” e que “pague melhores salários”, passando esse direito, claro, pela construção de um novo aeroporto, que irá emitir vastas quantidades de gases com efeito de estufa.
Hidrogénio em Sines: EDP junta-se à Repsol e estende parceria a Espanha
A EDP voltou a avaliar um projeto de obtenção deste gás em Sines, desta vez de mão dada com a Repsol, porque o que empresas muito preocupadas com o ambiente, como a EDP, fazem, são acordos com petrolíferas. Mas não se ficará por Sines, a empresa prevê também o estudo de oportunidades em duas zonas específicas em Espanha – Astúrias e País Basco.
O autor deste estudo argumenta que houveram 3 eras de doenças provocadas por humanos – primeiro quando começámos a domesticar animais há 10000 anos; depois com a revolução industrial; e uma atual devido à escala de exploração pecuária, que leva à explosão sem precedentes de doenças zoónicas cada vez mais graves como salmonela, MERS, COVID, etc.. Ele defende que em termos evolucionários, esta é a alteração mais profunda que temos na relação humano-animal desde há 10000 anos.
